Roma (NEV), 11 de abril de 2024 – O que significa ser valdense hoje? Por ocasião do 850º aniversário do nascimento do movimento valdense, questionámos vários expoentes desta comunidade, pedindo-lhes que explicassem esta pertença de uma forma simples, concisa, com as suas próprias palavras. Jovens e idosos, vindos de todas as regiões da Itália, pastores e teólogos, ou mesmo cidadãos “simples”. Aqui estão as respostas.
O protagonista do quarto “episódio” é Maliq Meda.
Ser valdense hoje para mim muitas vezes significa ter que responder a algumas perguntas simples. “Vocês são cristãos?” “Sim”. “Você também tem Jesus?” “Bem, sim, cristãos significa discípulos de Cristo, então eu diria que sim…”. Geralmente respondemos perguntas sobre os santos que não adoramos, Maria, São Pio, etc… Por que não os adoramos, e assim por diante. Mas também sobre o importante papel de liderança que as mulheres valdenses, pastoras ou leigas, têm na igreja. Bem como na bênção de casais do mesmo sexo. De vez em quando chegamos à justificação pela graça por meio da fé.
Devo, portanto, dizer que ser valdense hoje significa ser minoria num país católico como a Itália e isso leva você a explicar e expor a sua fé, mesmo que de uma forma básica ou quase banal. O que é sempre uma oportunidade para repensar, para recordar a história dos valdenses. Mas também significa que, num certo sentido, estas são ocasiões em que nos encontramos fazendo uma confissão de fé, aos outros, a nós mesmos e a Deus.
Os outros “episódios” aqui:
Gianluca Fiusco
Paulo Ricca
Gabriela Desconhecida
Gabriele Bertin