Julgamento contra jesuítas suspenso por ‘encobrimento’ de pedofilia: Ministério Público vai pedir que seja presencial

O julgamento oral dos dois jesuítas Marcos R. e Ramón A., acusados ​​de encobrimento do caso dos abusos cometidos por Alfonso “Pica” Pedrajas, deveria começar ontem, mas foi suspenso e remarcado para 26 de março, data de que será solicitado que seja feito pessoalmente. As vítimas procuram estabelecer um “precedente” para evitar que estes atos de violência sexual se repitam.

O ex-jesuíta Pedro Lima relatou que Marcos R. compareceu virtualmente, alegando sua idade avançada, enquanto Ramón A. apresentou receita médica para problemas de saúde, o que levou ao adiamento do julgamento por dois meses. Lima destacou que as vítimas buscam um “precedente” para que esses crimes não fiquem impunes. Acrescentou que há mais de 200 vítimas do Padre “Pica”, das quais 18 deram o seu testemunho neste processo.

O procurador departamental de Cochabamba, Osvaldo Tejerina, anunciou que a audiência contra os dois jesuítas será solicitada para ser realizada presencialmente.

A propósito do caso, “Pica” deixou um diário onde menciona 85 vítimas de violência sexual, muitas delas crianças e adolescentes que estudaram num prestigiado estabelecimento de Cochabamba nas décadas de 70 e 80. Também revelou que alguns membros da ordem jesuíta. tornaram-se seus confidentes, encobrindo seus crimes.

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