Jhonny SS, 43 anos, trabalhava em entidade bancária. Ele havia viajado para Ivirgarzama, município do município de Puerto Villarroel, no Trópico de Cochabamba, para administrar cobranças relacionadas a atrasos de carteira, quando perdeu a vida com um tiro na cabeça.
Segundo o promotor departamental de Cochabamba, Osvaldo Tejerina, o caso ocorrido na terça-feira, 3 de dezembro, está sendo investigado ex officio pelo crime de homicídio. Nesse dia, por volta das 15h00, representantes da Comissão Cívica comunicaram ao Ministério Público a presença de um ferido no interior de uma viatura, perto de uma instituição financeira.
Quando os investigadores chegaram, foram informados de que a vítima havia sido levada para um hospital, onde, apesar das tentativas de reanimação, morreu.
Segundo a perícia, o homem levou um tiro na cabeça, que causou sua morte. Segundo a reportagem, um cliente ligou para um funcionário para informar que um carro de banco estava na Avenida Panamericana. Os funcionários foram até o local e, ao abrirem a porta, encontraram Jhonny S. ferido, então o levaram imediatamente para uma clínica.
Tejerina informou que há gravações de câmeras de vigilância nas quais se observa que três pessoas estavam no veículo: a vítima e mais dois homens. Após o disparo, os companheiros saíram do veículo e estão sendo revistados.
Sobre este caso, o diretor da Força Especial de Combate ao Crime (FELCC) de Cochabamba, Freddy Medinacelli, informou que os familiares não apresentaram queixa e que estão sendo consideradas duas hipóteses: um acerto de contas ou que, sendo trabalhador em entidade bancária, teria tido “desentendimentos” com uma pessoa que estava em seu veículo, que teria utilizado arma de fogo para atirar nele, e em seguida embarcado em uma motocicleta e fugido do local.
O delegado indicou que existem grupos de inteligência na região dos Trópicos e garantiu que as investigações continuam neste e em outros casos, embora os policiais não tenham retornado aos escritórios daquela área.
Por sua vez, Tejerina destacou que foram enviados pedidos para que a Polícia regresse aos Trópicos, e que foram informados que funcionários trabalham desde Cercado ou Sacaba, embora considere que isso não é suficiente para combater o crime.
Segundo alguns depoimentos, Jhonny S. realizava tarefas em Entre Ríos.