Roma (NEV/Reforma), 2 de dezembro de 2024 – O filme de Abdelhamid Bouchnack aborda a questão da violência cirúrgica contra crianças, que é sistematicamente operada em crianças para fazê-las enquadrar-se nas duas únicas categorias previstas pela lei tunisina para inscrição no registo: masculino ou feminino.
Já na sua décima primeira edição, o “Prémio pelo respeito pelas minorias e pelo secularismo” foi atribuído pelo Júri da Interfedi no 42º Festival de Cinema de Turim (22 a 30 de novembro de 2024).
O prêmio é promovido pela Igreja Valdense e pela comunidade judaica de Turim, com a participação do Comitê Inter-religioso da cidade de Turim. Reúne representantes do cristianismo (católico, protestante e ortodoxo), do judaísmo, do hinduísmo, do islamismo, do budismo e do mundo mórmon.
O Júri Interfedi 2024, composto por: Anna Coisson (Igreja Valdense), Alessandro Lovisolo (Comunidade Judaica) e Walter Nuzzo (em representação do Comité Interfedi) atribuiu a 11ª edição do Prémio ao filme L’AIGUILLE de Abdelhamid Bouchnack, com a seguinte motivação: «sublinha com grande eficácia o direito fundamental da pessoa à sua própria autodeterminação, denuncia a discriminação da sociedade baseada em estereótipos e preconceitos e apela à responsabilidade individual da fé, sem procurar respostas pré-fabricadas da religião de pertença”.
Nas dez edições anteriores, o prémio Interfedi foi atribuído a: La Plaga por Neus Ballus (2013). Félix e Meira por Maxime Giroud (2014). Golpe de Chaud por Raphaël Jacoulot (2015). Avant les Rues por Chloé Leriche (2016). PARA Voix Haute por Stéphane De Freitas (2017). Não Batailles por Guillaume Senez (2018). Feito em Bangladesh por Rubaiyat Hossain (2019). Idiomas por Mahamat-Saleh Haroun (2021). Os sonhos vivem nas árvores de Marco Della Fonte (2022). Amém por Andrea Baroni (2023).
“L’AIGUILLE” ganha o Prêmio Interfedi no Festival de Cinema de Turim – Riforma.it